Papo com Hugo: ‘Bolha’ na China e expectativa para as competições
9/11/2020 - 18:40
Após uma semana de quarentena, Hugo foi liberado para iniciar os treinamentos na China antes da disputa da Copa do Mundo de tênis de mesa, que será realizada de 13 a 15 de novembro, em Weihai. Ele e os demais participantes estão passando por um rígido controle sanitário na “bolha” criada pela ITTF para proteger os atletas do novo coronavírus.
Primeiro treino depois de dias de quarentena dentro do quarto 🤩💪
First practice after days quarantining in the room 🤪 pic.twitter.com/ay133C10Uy
— Hugo Calderano (@hugocalderano) November 5, 2020
Testes para Covid-19 a cada dois dias, acompanhamento constante da organização e nenhum contato com pessoas de fora desse ambiente restrito fazem parte do dia a dia do Hugo na China. Esses cuidados seguirão por mais três semanas, já que, após a Copa do Mundo, ele ainda disputará o ITTF Finals (19 a 22 de novembro) e o WTT Macau (25 a 29).
Em meio a essa diferente rotina, Hugo bateu um papo com o Time sobre a experiência na “bolha” e sua expectativa para as competições. Confira:
O que achou da logística e do plano montado para garantir a segurança sanitária dos atletas?
Acho bem importante tudo ser muito bem controlado desse jeito. A organização está fazendo um trabalho muito bom garantindo a segurança de todos os envolvidos.
Ao contrário de parte dos atletas que estão na China, você treinou normalmente durante quase toda a pandemia e vem competindo. Isso pode pesar a seu favor?
Acredito que, desde lá, todos os jogadores tiveram bastante tempo de treino, e inclusive alguns jogos. Não acho que isso seja um fator muito importante nos próximos campeonatos.
Acha que a imprevisibilidade nos resultados pode ser uma marca dessas competições, em virtude das circunstâncias específicas do evento e dos últimos meses?
O tênis de mesa já é um esporte imprevisível. Mas acho que, como tudo vai ser muito novo para nós, essas competições podem ser ainda mais.
Você teve um período de treinamentos como há muito não conseguia, sem viagens e competições. E, ao longo desse período, você sempre pontuou que vinha aproveitando para trabalhar outros aspectos do seu jogo. Os adversários verão um Hugo diferente na China?
Tive bastante tempo de treino nos últimos meses, e acho que consegui evoluir em alguns aspectos. É sempre muito difícil saber quando isso vai se refletir nas competições, mas, em geral, a base do meu jogo sempre continuará a mesma, um estilo muito agressivo e ambicioso.
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