Copa do Mundo individual: 4 perguntas para Hugo Calderano
27/11/2019 - 13:11
Às vésperas do início das disputas da Copa do Mundo individual de tênis de mesa, Hugo Calderano bateu um papo com o Time para contar um pouco do que espera do evento e também das novidades que ele tem apresentado na mesa. Lembrando que, como sempre, faremos a cobertura completa do torneio nos nossos canais no Instagram e no Facebook! Veja como foi a entrevista:
O que você espera da Copa do Mundo?
A Copa do Mundo é um evento muito especial. São apenas 20 jogadores e o ambiente é sempre muito bom. A edição desse ano será na China, que sempre tem muitos espectadores assistindo às competições. Joguei outras duas Copas do Mundo e não fui muito bem, então isso me motiva, sim, um pouco mais. Vi como os jogos de quartas e semifinal foram bem interessantes. Quero chegar às fases finais e viver essa experiência.
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Você costumava dizer que esses grandes eventos eram importantes para se testar contra os tops. Agora que você está entre eles, o que mais pode tirar de proveito em uma competição como essa?
Ainda acho muito bom sempre que tenho oportunidade de competir com eles. Hoje, mudou um pouco porque esses caras são os chineses. São os caras que quero enfrentar com frequência e tentar competir com eles. Sempre que jogo, dá para aprender algo diferente. Não mudou muito. Sei que também sou um dos melhores do mundo, mas tenho muito o que aprender também. Dá para tirar muito desses jogos.
Você está sempre incorporando novos elementos ao seu jogo, como o backhand com as duas mãos e, mais recentemente, jogadas típicas do estilo cato. Como surgem essas novidades?
Esse tipo de coisa mais diferente, mais criativa, sempre vem de mim mesmo. Acho que não tem outro jeito, tem de vir de dentro de mim. A ideia tem de ser minha para ser efetiva, funcionar. Mas o que acho muito legal é que meus técnicos sempre me incentivam a desenvolver essa criatividade. Claro, sempre mantendo a minha base no tênis de mesa. Não posso jogar só na criatividade, mas ela pode me ajudar bastante, como tem sido nos últimos meses.
E como você percebe que os adversários lidam com essas jogadas?
Acho que todo mundo já conhece, principalmente o backhand com as duas mãos. E acho que eles já entram no jogo preparados, sim. Mas, para mim, não muda muita coisa. Isso já é parte do meu jogo e não é algo que estou inventando, querendo fazer diferente na hora. É um recurso a mais que tenho e posso usar se tiver oportunidade.
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