Hugo Calderano disputará seu oitavo Mundial de tênis de mesa (Divulgação/ITTF)

Na reta final da sua preparação para o Mundial individual de tênis de mesa, o Hugo bateu um papo com o Time Calderano para falar sobre o seu momento na carreira, os treinamentos para o evento mais importante do ano e sua expectativa para a competição. Confira:

Time Calderano: Pela primeira vez, você vai a um Mundial como um top 10. Desde que você alcançou esse patamar, o que você sente que mudou nos adversários quando lhe enfrentam?

Acho que, desde que entrei no top 10, os meus adversários passaram a estudar mais o meu jogo, a estar mais preparados para jogar comigo. Vejo ainda mais vontade deles de ganhar. E isso é muito bom, a concorrência faz parte do esporte e me ajuda a crescer e subir ainda mais o meu nível.

A cada grande evento, você parece sempre atingir um novo patamar. Como é a sua preparação mental para alcançar esses feitos?

Procuro colocar meu foco total para chegar à competição no meu nível mais alto, e a parte mental também é levada em consideração. Meu treinamento não muda muito nas semanas antes do Mundial. Costumo treinar bem forte e muito fisicamente quando ainda faltam duas ou três semanas para o campeonato. Na semana que antecede, foco muito a minha recuperação para chegar com o corpo saudável. É muito importante essa periodização do treinamento para chegar a um evento importante com meu nível o mais alto possível.

Além da notável evolução técnica, o que você mais vê de diferente do Hugo de hoje para aquele que disputou o primeiro Mundial em 2012?

Evoluí muito desde que joguei meu primeiro Mundial, em todos os aspectos do meu jogo. Simplesmente pelo fato de ficar mais velho, meu corpo está mais forte, minha técnica, melhor. A parte mental também está mais forte. Com o passar dos anos, evoluí muito, mas posso dizer que o Hugo de 2012 queria ser como o de 2019: chegando ao Mundial como um dos melhores e tentando buscar uma medalha.